quinta-feira, 27 de abril de 2006

De "Jotas" a "Maquinistas"

Em primeiro lugar quero deixar bem claro que esta minha primeira intervenção, será baseada em ilações resultantes de situações vividas por mim e que de certa forma me levaram a certas conclusões.

Se hoje a palavra da moda é “OPA” lembro-me que há uns anos só se falava de “Maquinas Partidárias”, lembro-me inclusive de ter algumas conversas com amigos sobre este mesmo assunto. Agora passados alguns anos, parece que já não interessa mais falar sobre este tipo de lobbys criados pelos partidos políticos, eu aproveito para reacender a polémica!
Já não tão interessado na política como era antes, estando agora mais ligado as novas tecnologias, admito que possivelmente factos que irei apresentar poderão me ter conduzido a conclusões distantes da realidade.

Mas vejamos, a vida de um político inicia-se mal este sai do liceu (e por vezes mesmo antes disto). De certa forma estes indivíduos vão começando a identificar-se com ideais e conceitos de certos grupos o que os leva a iniciarem uma actividade de associativismo. Numa brincadeira mais a sério, eles combinam reuniões, discutem assuntos importantes e por vezes ajudam mesmo na resolução de problemas reais. As coisas começam a mudar de figura, quando os interesses e causas naturais começam a sobrepor-se aos objectivos iniciais. Como em todos os grupos, estes necessitam também de uma liderança, de idealistas, trabalhadores e criativos. Diferentes cargos e responsabilidades são delegadas já a diferentes pessoas, uns lideram, outros sustentam essa liderança (“fazem favores”). Vale a pena relembrar que falamos de indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e 22 anos.

Não será este o início de um processo irreversível? Se existe mesmo esse lobby dentro dos partidos ao qual vulgarmente se chama de “Maquinas Partidárias”, não será aqui que ele e formado?

Gostava então de lançar aqui o desafio para apresentarem ideias contrárias, soluções para o problema ou qualquer outro tipo de argumentos que possam interessar a matéria!

1 comentário:

Filipe Lello Ortigão Guimarães disse...

Política um bocado como todo o resto.. Tudo começa por uma certa familiarização ou até certa simpatia por algum grupo, ou por vezes até elementos de um grupo. A meu ver a KEY WORD deste comentário é de facto INTERESSES... É aí que tudo começa, basta ver as eleições nas faculdades. Porque tanto empenho e vontade de mostrar? Aqui para além de interesses temos algo também muito apetecível.. Regalias pois claro! Épocas de exames favorecidas, tratamento especial por parte de docentes e não só.. É tudo, foi um bom primeiro ensaio Piu